terça-feira, 31 de maio de 2011

CUIDADO COM AS MENTIRAS DA MENTE

Através dessa postagem você se surpreendera de como seu cérebro mente inúmeras vezes para você todos os dias (Destruindo relacionamentos valiosos durante o processo)


Esta postagem devia se chamar Prova Irrefutável da Cegueira Humana… Aposto que você vai amar ler isso aqui e tenho certeza de que vai compartilhar com todo mundo
Temos um cérebro realmente fenomenal, capaz de inúmeros feitos fantásticos. Através dele, fazemos o que nenhuma outra espécie no planeta inteiro fez: construímos prédios e catedrais gigantescas, aviões, e até transatlânticos com salas de cinema dentro. Esse mesmo cérebro, capaz destas
 coisas totalmente fantásticas, também faz o que nenhum outro ser vivo consegue fazer: ós conseguimos mentir para nós mesmos, destruir esses mesmos prédios, catedrais e transatlânticos com salas de cinema dentro. E não é pouco.

A lista a seguir é de algumas das mentiras “campeãs de audiência” da nossa atenção. Coisas que nosso cérebro nos conta, que motivam muitos dos nossos atos destrutivos. Cuidado para não se deixar levar por elas, pois acontecem a todo instante.

Mentira 1: De Que Você Presencia Tudo O Que Acontece (Mesmo Que Você Esteja Lá)


Quando alguém demonstra a você um determinado comportamento ou te fala alguma coisa, você começa a tirar significados do que percebe. Para entender melhor um sinal desse tipo, antes de você entender o outro, você precisa entender o que você, pessoalmente, faz com esses sinais. A primeira coisa que acontece é você apagar involuntariamente uma parte deles. Você recebe apenas o “essencial” da comunicação. Nota: esse essencial da comunicação é algo que VOCÊ ACREDITA SER ESSENCIAL. Ou seja, você já corre o risco de partir do princípio errado e apagar a informação que importa de VERDADE, acabando com todo o restante do processo. Já passou por isso? Talvez você tenha tido certeza de que sabia EXATAMENTE o que alguém tivesse feito… Pra depois entender que não tinha visto direito. É normal isso acontecer.

Mentira 2: De Que Você Consegue Se Lembrar de Uma Vida Inteira Em Alguns Poucos Segundos

A segunda coisa que acontece é você começar a comparar o que sobrou dos sinais que recebeu com a sua estrutura pessoal de significados, que é grande e abrangente, mas que você acredita ser simples pequena e fácil de navegar. Isso também é normal.
É impressionante a gente acreditar com tanta firmeza que pode julgar as coisas com a “nossa grande experiência devida”. Nós vivemos décadas armazenando uma pequena parte das evidências que o mundo nos dá, e temos segundos pra dizer a nós mesmos que comparamos com segurança o que percebemos com todas essas décadas.
Talvez um dia você tenha dito pra alguém algo do tipo “nunca me machucaram assim antes” E depois se arrependeu de ter dito, porque lembrou de até ter machucado essa pessoa com a mesma intensidade antes. Pois bem. Isso também é normal

Mentira 3: De que você SABE tudo  que acontece (Mesmo quando você não está lá)

Depois que confiamos nas duas primeiras mentiras, vem a terceira mentira: começamos a inventar os motivos pelos quais as pessoas agem do jeito que elas agem conosco.
Mesmo sem às vezes nunca ter prova do que inventamos, nós nos comportamos como se essas coisas fossem verdades completas.
Você já viveu uma situação em que você tinha certeza de que alguém tivesse feito algo… E você, antes de ter certeza disso, esqueceu de lembrar que na verdade nem sequer estava presente para ver… E depois descobriu que essa pessoa estava fazendo o exato oposto do que você acreditava que ela tivesse feito? Isso também acontece muito. É normal.

Mentira 4: A Auto-Ilusão De Que Você Está Do Lado “Do Bem” Em Tudo Que Faz (E Os Outros, Do “Lado do Mal”)



As mentiras que produzimos anteriormente contribuem muito para essa última ilusão. Por termos tanta certeza nas mentiras de que:
1. Sabemos tudo que acontece,
2. Conseguimos julgar tudo baseando-nos emtoda nossa experiência,
3. Sabemos em absoluto como as pessoas são por dentro…
… Temos uma mania muito grande de acharmos que estamos sempre do “lado do bem”.
Com tantas mentiras vividas, nós simplesmente criamos a incrível capacidade de olhar tudo o que reprovamos e dizer: “isto é ruim” ou “isto é errado”. não necessariamente.
Você já se viu olhando uma situação com alguém que você sempre amou e valorizou muito e começou a dizer a si mesmo coisas que te fizeram passar a detestar essa pessoa de uma hora pra outra?
Por mais incrível que isso possa parecer… Também é bastante normal.

Como Isso Tudo Destrói Sua Felicidade?

Como muitos fenômenos dos nossos relacionamentos (com o mundo, ou com nós mesmos), o fato de ser normal e corriqueiro não os fazem serem saudáveis. Muito pelo contrário. Precisamos encontrar formas progressivamente superiores de estar em harmonia com nossos pares. Somente uma atitude de humildade e reconhecimento da possibilidade de auto-engano pode nos trazer a paz duradoura que merecemos como seres humanos. É o que filósofos e cientistas chamam tecnicamente de ter o benefício da dúvida. Mas nem sempre é fácil alimentá-lo.

Qual É A Solução possível Para Tantas Mentiras?

O que fazer, se nós estamos na maior parte das vezes investidos e “cegos” a esses processos que acontecem dentro da nossa própria mente? Como a gente pode evitá-los? Vivemos uma vida inteira com histórias muitas vezes inventadas completamente do nada. Como expulsar esses fantasmas? Um dos segredos que vai te dar segurança para evitar essas mentiras e ilusões é temperar tudo com um pouco dessa dúvida. Ter certeza absoluta de como as coisas são não resolve nada. Na verdade, a certeza absoluta é um elemento completamente irrelevante na resolução de um conflito de relacionamento. Ela pode ser boa pra sua auto-afirmação, ou pras ciências matemáticas, mas raramente vai ser suficiente para recuperar a confiança de outra pessoa. Não confunda pessoas com computadores. Se fôssemos tão exatos, não precisaríamos tê-los inventado. Pessoas precisam menos de certeza, e muito mais de perdão. Eu, você, seu próximo… O mundo inteiro. O máximo que você pode fazer com uma excelente “certeza absoluta” é machucar quem você ama (como se você lhe desse uma facada emocional). Ainda mais se você estiver certo mesmo.

O que fazer para ápoiar (Talvez até garantir) o seu direito ao benefício da dúvida?

Engraçado isso, né? Seguem algumas perguntas pra colocar seus processos em cheque:
Quando você viu alguém se comportando de uma determinada forma que te magoou seriamente em um determinado momento, você…

· … Procurou colocar na sua balança pessoal a maneira com que essa pessoa lhe agradou em todos os outros momentos?

· … Procurou refletir sobre isso profundamente, até mesmo escrevendo, ou fazendo uma meditação?

· … (solução óbvia, mas necessário relembrar pra quem é cabeça quente) Procurou verificar com a própria pessoa, verbalmente, se a intenção que você acredita que ela tenha seja a intenção real dela?

·… Procurou saber se você tem provas visíveis e perceptuais de alguma conclusão que você tirou ou de alguma cena que você imaginou acontecendo?

·… Procurou saber se você não está julgando o problema comparando tanto com piores casos quanto com melhores casos na sua experiência pessoal?

Essas são algumas perguntas pertinentes e concretas, para tirar alguns “fantasmas” que aparecem por aí, na cabeça da gente. O mundo, no fim das contas, é uma ilusão. Estamos menos conectados do que imaginamos, e muito mais interligados do que sabemos.
Além disso, fica o recado: essa não é a lista completa. Nem de longe. Muitas coisas esquisitas acontecem para que tenhamos uma visão estranha e distorcida do mundo onde a gente vive. Que outras maneiras você faria para dar-se mais ainda ao “benefício da dúvida”?


Rogando benção sobre sua vida pessoal, familiar e ministerial!



Pr. Bruno Alves

terça-feira, 17 de maio de 2011

Restaurando os muros que protegem o casamento


O foco dos ataques de satanás nesses dias tem sido o CASAMENTO, pois ele sabe que através do mesmo é que se origina a FAMÍLIA, e tudo na sociedade gira em torno das famílias. Portanto destruindo a família se destrói a sociedade.

          Que fique bem claro que familia segundo a definição das Sagradas escrituras é formada por um homem e uma mulher com sua prole. A relação ou união entre pessoas do mesmo sexo ou homoafetivas não são consideradas familia pela Bíblia que é o livro de regra de fé e de prática de todo aquele que se declara cristão. As relações homossexuais ou homoafetivas são uma abominação aos olhos de Deus.

          "Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam. (Romanos 1:32)


Satanás sabe que destruindo a família todas as demais áreas da vida do ser humano serão afetadas. Área profissional, sentimental, ministerial, psicológica, esse individuo se torna emocionalmente desequilibrado.

Satanás descobriu que para destruir os casamentos (famílias), basta inverter valores transformando o errado em certo e vice-versa, para isso ele tem se utilizado dos veículos de comunicação em massa: televisão, internet e mídia impressa.

O maior erro cometido por alguns casais no século XXI que esta gerando conflitos e separações em um numero assustador é querer enquadrar seus relacionamentos nos padrões estabelecidos por esta sociedade hipócrita e longe de Deus.

Os valores morais e éticos que devem nortear as famílias cristãs, juntamente com os papeis de cada individuo no seio da família (Homem, mulher e filhos), foram estabelecidos por Deus na Bíblia. Vejamos esses papeis:

FILHOS – honrar pai e mãe para que seus dias sejam prolongados na terra. (Deuteronômio 5:16)

Obedecer aos pais, pois isso é agradável ao Senhor. (Colossenses 3:20)

PAIS – Instruir os filhos nos caminhos do Senhor, para que ao crescerem não se desviem dele. (Provérbios 22:6)

Não provocar ira nos filhos, para que eles não se desviem. (Colossenses 3:21)

MARIDO – Amar a esposa como Cristo amou a igreja e se entregar por ela. (Efésios 5:25)

Se entregar pela esposa é fazer tudo para ela ser feliz, protegê-la como Cristo nos protegeu de um futuro terrível ao se entregar na Cruz do Calvário.

MULHER – Ser submissa ao marido como ao Senhor, sabendo que o marido é o cabeça da mulher assim como Cristo é o cabeça da Igreja. (Efésios 5:22-24)

Ser submissa ao marido como ao Senhor: é respeitar e honrar o marido com a mesma dedicação que você honra e respeita ao Senhor.       

(Ler Salmos 119:96-105)

O Salmo 119 fala-nos das tensões que afligem a vida do crente, pelo fato dele estar no mundo, mas não pertencer ao mundo. Este Salmo nos ensina que a palavra de Deus deve direcionar nossos caminhos.

Baseados nas informações que acabamos de receber, e tendo conhecimento do papel de cada um no seio da família. Eu separei algumas atitudes que homens e mulheres devem tomar para terem um casamento exemplar.



EXEMPLO: A palavra exemplo ou exemplar em uma de suas definições significa: Modelo original que deve ser imitado ou copiado.


CARACTERÍSTICAS DE UM MARIDO EXEMPLAR:
1 Provedor   3 Carinhoso (homem sempre tem dificuldade de demonstrar carinho)   
2 Protetor     4 Atencioso (valorizar opiniões, tornando a mulher importante no casamento)
CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER EXEMPLAR:
1Carinhosa     3 Coluna (Auxilia e honra o esposo)
2 Dedicada     4 respeitável (Respeita e se da ao respeito)
NECESSIDADES DA MULHER NO CASAMENTO:
1Ser correspondida   3 Ser importante
2 Ser valorizada     4 - Ser ouvida (a mulher precisa de seis mil palavras diárias para se satisfazer)

NECESSIDADES DO HOMEM NO CASAMENTO:
1Ser amado       3 Ser honrado
2 Respeitado      4 Ser importante

PROTEGENDO O CASAMENTO DE DANOS CAUSADOS POR TERCEIROS:
(Salmos 1:1-3)
(antes de dar ouvidos aos conselhos de amigos veja o que Deus acha da situação em questão)
Filhos – Nunca entre no joguinho deles de colocar o pai contra a mãe e vice-versa.
Sogro (a) – A interferência dos pais de ambos pode ser letal para o casamento.

AGENTES INTERNOS QUE DESTROEM O CASAMENTO:
1 – Individualidade financeira
2 – independência de ambas as partes. (Homem não manda em mim, mulher não manda em mim)
3 – Egoísmo. (meu carro, meu dinheiro, minhas coisas, minha vida. No casamento não existe mais eu e sim nós)
4 – falta de dialogo.
5 – desrespeito.
6 – insatisfação sexual.
7 – indiferença. (ambas as partes nunca valorizam o que o outro faz)
Nenhum problema, conflito ou discussão deve ser enterrado no casamento, mas sim resolvido, perdoado e esquecido.
O que fica enterrado é fácil de ser achado, o que é perdoado e esquecido nunca mais volta.


Rogando bençãos sobre sua vida pessoal, familiar e ministerial!


Pr. Bruno Alves

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Templários

Abençoados e Amaldiçoados pelos Papas e Idealizados Pelos Maçons




              A Ordem dos Cavaleiros Templários foi instituída em 1119 por Hughes de Payns, com a anuência papal de Urbano II, tendo como objetivo dar segurança aos lugares e templos sagrados de Jerusalém, que havia sido conquistada em 1099 pela primeira cruzada.

          Em 1127, o Rei de Jerusalém, Balduíno II, pediu ao Papa, sanção papal para a nova Ordem dos Templários, e solicitou-lhe para definir a regra para a vida e conduta de seus membros. Regras e normas foram dadas e a Ordem dos Cavaleiros Templários passou a ser mais do que uma instituição militar, passou a ser uma ordem de Monges Guerreiros de Cristo. Votos de castidade, benção de armas e promessas de descanso eterno, caso morressem na batalha, eram algumas das indulgências concedidas aos cavaleiros de Cristo. Nesses cavaleiros estava incutida a idéia de que matar em nome de Deus era justificável e de que morrer por Ele, santificável. Parece que o Papa, para poder atingir mais facilmente seus ideais, usou a mesma filosofia islâmica da Jihad ou guerra santa, mas com uma roupagem ideológica cristã. O abade de Clairvaux, apoiado pelo papa, desfilou um discurso acalorado em favor dos Cavaleiros Templários dando-lhes autoridade para matar em nome de Deus:



           “Na verdade, os cavaleiros de Cristo travam as batalhas para seu Senhor com segurança, sem temor de ter pecado ao matar o inimigo, nem temendo o perigo da própria morte, visto que causando a morte, ou morrendo quando em nome de Cristo, nada praticam de criminoso, sendo antes merecedores de gloriosa recompensa... aquele que em verdade, provoca livremente a morte de seu inimigo como um ato de vingança mais prontamente encontra consolo em sua condição de soldado de Cristo. O soldado de Cristo mata com segurança e morre com mais segurança ainda... Não é sem razão que ele empunha a espada! É um instrumento de Deus para o castigo dos malfeitores... Na verdade, quando mata um malfeitor, isso não é homicídio... e ele é considerado um carrasco legal de Cristo contra os malfeitores"


          Pouco tempo depois, no Concílio de Toeis, foram redigidos os estatutos dos templários, imitando a ordem de São Benedito, porém os cavalheiros eram de precária religiosidade, quebrando em pouco tempo todos os votos, incluindo os de pobreza e castidade, tendo como alegação a riqueza e o harém de Salomão. Um grande número de burgueses se alistou na ordem, e a religiosidade acabou cedendo lugar ao orgulho, avidez, luxúria, mas sem jamais deixar de defender o papado que lhes deu total liberdade.



O Declínio dos Templários

          Foi no início do século XIV que, com a liderança de Jacques de Molay a Ordem entrou num período de acusações e decadência, culminando com sua extinção. Isso porque, independente do país onde estavam instituídos, os Templários somente reconheciam a autoridade do Papa. Conseqüentemente, os reis de diversos países em que os Templários habitavam consideravam a ordem com antipatia e desdém. Em 1307, o rei francês Filipe IV, o Belo, colocou seus olhos no tremendo poder político e nas riquezas dos Cavaleiros Templários franceses. Portanto, ele decidiu planejar como derrubar a ordem e confiscar suas riquezas. O rei infiltrou doze de seus homens em diversos comandos dos Templários, esses espiões serviram bem ao rei em seu plano de destruir os Cavaleiros Templários. Quando o rei atacou na alvorada do dia 13 de outubro de 1307, ele estava bem preparado com uma lista de crimes dos quais os Templários seriam acusados. Estas foram algumas das acusações: Heresia contra a Igreja Católica Romana; Adoração a objetos satânicos; Rejeição de Jesus Cristo, exemplificada por rituais onde se cuspia e pisava-se na cruz; Sodomia e outros atos de homossexualidade. Em toda a história, essas acusações são comuns contra ordens que exigem o celibato. O celibato entre homens comumente resulta em práticas homossexuais.

          Além dessas acusações, os Templários confessaram a adoração de um ídolo barbudo, aparentemente uma cabeça, a quem chamavam de Baphomet. Mas quem seria esse ídolo? Algumas fontes afirmam o seguinte:

          "O símbolo do Baphomet foi usado pelos Cavaleiros Templários para representar Satanás. O Baphomet representa os poderes das trevas combinados com a fertilidade do bode. Em sua forma 'pura', o pentáculo é mostrado envolvendo a figura de um homem nos cinco pontos da estrela - três pontas para cima e duas pontas para baixo, simbolizando a natureza espiritual do homem."



          "Baphomet: o bode que era o ídolo dos Templários. Algumas autoridades afirmam que Baphomet era uma cabeça monstruosa, outros que era um demônio na forma de bode. Uma figura mágica e panteísta do Absoluto. A tocha entre os dois chifres representa o equilíbrio e a inteligência da tríade. A cabeça do bode, que é sintética, inclui algumas características do cachorro, do touro e da mula... As mãos são humanas... elas formam o sinal do esoterismo em cima e embaixo, para transmitir mistério aos iniciados... e apontam para duas luas crescentes. A parte inferior do corpo está coberta. A barriga do bode é bem proporcional. O bode tem seios femininos. Em sua fronte, entre os chifres e abaixo da tocha, está o sinal do microcosmo, ou o pentáculo com uma ponta na ascendente".

          Mesmo sem ignorar a perseguição política e os interesses comerciais do Rei Felipe, todas as conjecturas apontam para um desvio profundo da primordial vocação ideológica e religiosa que tinham os Templários. Agora eles haviam se tornado esotéricos e defendiam um sistema de doutrina religiosa bizarra, uma mistura de esoterismo, cabala, cristianismo, judaísmo, islamismo... Enfim, em uma salada bem confusa se tornaria a Ordem dos Templários que chegaria, oficialmente, a sua extinção pelas mãos do papa Clemente V em 1313.


O Renascimento dos Templários e a Maçonaria

          É provável que a Ordem dos Templários tenha funcionado por algum período na clandestinidade, com seus membros reunindo-se secretamente. Uma das causas de sua subsistência talvez tenha sido a manutenção de atividades secretas, hipótese levantada por alguns historiadores. Não seria surpreendente constatar-se o funcionamento de ordens esotéricas com raízes no movimento dos Templários. Independente de como isso se deu, o fato é que existem algumas organizações que se consideram descendentes diretas da Ordem dos Templários de Jerusalém. Entre essas organizações está a maçonaria. Contudo, nem todos os maçons são Templários. O Templário é apenas uma parte da estrutura maçônica conhecida. Por isso mesmo, assume-se como organização fraternal cristã, fundada no século XI.

          Alguns historiadores acreditam que os Cavaleiros Templários escaparam das perseguições do rei Filipe IV de França e do Papa Clemente V, fugindo para a Escócia e para a Inglaterra, mudando o nome do grupo para Maçonaria. A fundação da Grande Loja Maçônica, em 1717, seria o restabelecimento dos Templários. Sobre a Maçonaria, alguns estudiosos afirmam que ela está ligada às lendas de Ísis e Osíris, do Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa cruz entre outros elementos.

Conclusão


          Meu objetivo, ao escrever sobre a Ordem dos Templários, é para esclarecer três pontos:

Primeiro: como os Católicos Medievais absorveram a ideologia Islâmica da Jihad, matando e guerreando de maneira fanática e sem critérios cristãos, visando atingir objetivos de papas e reis.

Segundo: para mostrar o desvio dos Templários em sua ideologia religiosa, criando uma religião particular totalmente sincretista de cunho espiritual extremamente duvidoso.

Terceiro: questionar como a Maçonaria, que se arvora mais como movimento filosófico do que religioso, pode se orgulhar de ter em sua etimologia um movimento execrado até pelas instituições medievais.

          Enfim, espero que as informações aqui passadas possam esclarecer a todos os leitores que estudam tanto o catolicismo romano como a maçonaria.

         Rogando bençãos sobre sua vida pessoal, familiar e ministerial!



Pr. Bruno Alves