domingo, 17 de novembro de 2013


Festas bíblicas x festas pagãs qual celebrar?



     Nesta oportunidade quero esboçar um breve estudo sobre as festas bíblicas instituídas pelo ETERNO, celebradas pelos Judeus, contrapondo-as às festas pagãs celebradas pelo Cristianismo.
Relata a Escritura que Sha’ul (Paulo) criticou os cristãos gentios que estavam celebrando festivais pagãos no lugar das festas determinadas pelo ETERNO:
“Outrora, quando vocês não conheciam a Elohim, serviam aos que por natureza não são deuses.
Mas agora, conhecendo a Elohim, ou, antes, sendo conhecidos por Elohim, como vocês retornam outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo querem servir? Vocês guardam dias, e meses, e tempos, e anos pagãos. Temo que os meus esforços por vocês tenham sido inúteis.” (Galutyah/Gálatas 4:8-11)
 
Sobre a interpretação desta passagem, escreveu o rabino James Trimm:

“Mesmo no primeiro século, Paulo criticou aqueles que já estavam tentando incorporar seus feriados pagãos para a fé (Gl 4:8-11). Logo cedo, as festividades pagãs acabaram por substituir as festas bíblicas.” (Operation Kiruv, Study Guide 2).

      Atualmente, o Cristianismo deixou de lado as festas determinadas pelo ETERNO e incorporou várias festas pagãs.

      O Natal, por exemplo, comemorado em 25 de dezembro, nada tem que ver com o nascimento de Yeshua HaMashiach, bastando verificar que as Escrituras não indicam este dia como sendo santo. O Natal tem sua origem na festa romana dedicada ao deus Saturno, com duração de 4 dias, período em que ninguém trabalhava e os amigos e parentes se visitavam e trocavam presentes. Quando o Cristianismo foi oficializado por Constantino, no século IV, a Igreja Romana buscou converter o maior número de pessoas, sincretizando os diversos cultos idólatras com os cultos cristãos, criando-se a mentira de que “Cristo nasceu em 25 de dezembro”.
  
     Por outro lado, a comemoração do Ano Novo também tem origem no paganismo, visto que no primeiro século o imperador Júlio instituiu o Ano Novo em homenagem ao deus Janus, a divindade das portas, passagens, inícios e fins. Verifique que o paganismo está até no nome: comemora-se a passagem de 31 de dezembro para primeiro de Janeiro (mês do deus Janus). Posteriormente, a Igreja Católica Romana também adotou tal festividade idólatra.

     Os netsarim (nazarenos) não comemoravam qualquer festa pagã, inclusive o Natal e o Ano Novo, porque o ETERNO determinou em sua Torá que Seu povo não deveria adotar os costumes malignos das nações:

“Quando entrares na terra que YHWH teu Elohim te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.” (Devarim/Deuteronômio 18:9).
 
     Sha’ul (Paulo) reforçou o ensino de nos apartarmos do paganismo:

“Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.” (Curintayah Álef/1ª Coríntios 10:21).
 
     Alguns dizem: “ah, mas todos participam do Natal e do Ano Novo, por que não posso celebrá-los?”. A resposta é simples: devemos escolher a quem iremos servir, a YHWH ou aos demônios. Não é pelo fato de a maioria seguir as festividades pagãs que iremos trilhar o mesmo caminho, lembrando-se que a maioria está perdida, como ensinou Yeshua:

 “... é estreito o portão, e difícil o caminho que conduz à vida, e apenas uns poucos o encontram” (Matityahu/Mateus 7:14).
 
     Em vez de se contaminar com as festas pagãs, o verdadeiro discípulo de Yeshua guarda as festas determinadas pelo ETERNO, que são estatutos perpétuos.

     Nesse primeiro momento estou somente explanando a importância de como discípulos de YESHUA celebrarmos as festas determinadas pelo Eterno e não as festas pagãs que nos ensinaram a celebrar fique ligado estarei postando sobre as festas que o Eterno Deus quer que celebremos e o significado de cada uma delas aqui no blog.

Que o Eterno Deus abençoe a todos.


Pr. Bruno Alves